Yo-ho, yo-ho, a pirate's life for me...

Trecho do comentário de Jorge Araújo no site direitoetrabalho.com:

"No que diz respeito à questão de fundo, no entanto, ou seja no que diz respeito à existência do PirateBay como um centralizador de arquivos para o compartilhamento de arquivos de música e vídeo, eu não entendo que exista aí qualquer ilícito.

Pelo contrário a manutenção do serviço me parece um importante instrumento para a divulgação da cultura onde o que se encontra em cheque é, justamente, a negativa da arcaica indústria de distribuição cinematográfica e fonográfica em se adequar aos novos tempos, o que já se demonstrou, por exemplo, no imenso calote que por ela foi dado nos roteiristas de demais trabalhadores das indústrias, ao negar o pagamento dos seus direitos de autor na distribuição de DVDs e outras mídias modernas.

Muito já se demonstrou que há alternativas viáveis para a rentabilização destas produções, que passam ao largo da distribuição on line pelas próprias produtoras que até agora só buscaram maiores lucros na experiência de comercializar pelo mesmo preço que era praticado nas lojas reais apenas as informações digitais, se apropriando de toda a verba correspondente a mídia, apresentação, marketing, distribuição, etc.

Aliás, como já afirmei anteriormente, não se concebe como a indústria ataca apenas aquele que indica onde encontrar os arquivos, mas não aqueles que possibilitam a sua reprodução, como é o caso dos reprodutores de MP3, ou DivX, que são produzidos por empresas idôneas como PHILIPS, SONY, APPLE, etc. e que são, ao final, o que permite que o usuário se utilize proveitosamente dos arquivos por seu intermédio obtidos."

http://direitoetrabalho.com/2009/04/sobre-a-suspeicao-do-juiz-do-caso-piratebay/ acessado em 26-04-2009

Pago se o preço for justo! E baixo de graça enquanto não é...

E fim de papo!

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